Dia da Consciência Negra

O dia da Consciência Negra foi criado em 2011, pela Lei n.º 12.519, e em 2023 passou a ser feriado nacional. A data foi escolhida em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, símbolo da resistência à escravidão. Sabemos que se trata de um feriado recente e por isso, nós como educadores e formadores, devemos propagar com compromisso e dedicação, a mensagem dessa data tão importante. A história do Brasil conta com um racismo estrutural ainda em evidência, porém é responsabilidade de todos que isso mude. É realmente transformador termos essa data no calendário nacional, pois ela nos propicia a oportunidade ideal para combatermos as desigualdades sociais, preconceitos e principalmente o racismo, através do dialogo, valorização da história e planos para um futuro melhor. 

Mas como podemos combater esses problemas? 

Devemos sempre levar em consideração que nenhuma mudança aconteceu do dia para a noite, mas com persistência podemos modificar a realidade de todo um país. Como professores temos influência direta na formação de pensamentos e opiniões, por isso trabalhar essa data de maneira adequada e eficiente em sala de aula é uma das nossas melhores ferramentas. 

Contextualizando a influência africana no Brasil

Grande parte da população brasileira é de descendência africana, já que entre 1550 e 1855, cerca de 4 milhões de africanos entraram nos portos brasileiros, através dos navios negreiros. Toda essa população foi trazida escravizada para cá. Desde então a cultura brasileira foi se desenvolvendo influenciada por diferentes outras culturas, como a indígena, a portuguesa e consequentemente a africana.

5 Motivos para se trabalhar o dia da consciência negra:

1º – É a oportunidade perfeita para valorizar a cultura afro-brasileira, trabalhando com as crianças a história da formação da população brasileira.

2º – A data abre portas para debater e conscientizar em relação ao racismo estrutural no Brasil.

3º – Através desse tema podemos (e devemos) incentivar a igualdade e o respeito.

4º – É uma chance incrível para promover a diversidade étnica e cultural.

5º – Gera reflexão e desperta o interesse em combater a desigualdade social.

Plano de aula para Educação infantil

  • Idade sugerida: Crianças bem pequenas (1a7m3a11m) e Crianças pequenas (4a-5a11m).
  • Duração da aula: aproximadamente 120 minutos.
  • Materiais utilizados: Livro / recursos áudio visuais para a história. Folhas sulfites tamanho A4, com metade dela impressa o rosto de cada uma das crianças (individual). Lápis de escrever, borracha e lápis de colorir.
  • Sugestão para diário de classe: “Trabalhando o dia da consciência negra, através da história ‘O amigo do rei – Ruth Rocha’, roda de conversa e registro, fazendo um retrato do meu colega e suas características.”
  • Código Alfanumérico da BNCC: EI02EO05 – EI03EO05 – EI02EF03.

Passo a passo para a aula

1 – Primeiramente faça a leitura e contextualização do livro: O Amigo do Rei – Ruth Rocha – História também disponível no youtube: Aqui.

2 – Em seguida, proponha uma roda de conversa e debates exaltando as diferenças e características físicas individuais de cada criança da turma, ressaltando que nossas características apenas nos tornam únicos, mas de forma alguma nos tornam superiores ou inferiores a outra pessoa. Essa será certamente a oportunidade perfeita para relembrar conceitos como: identidade, autenticidade, respeito e igualdade.

3- Hora do registro: Separar a turma em duplas. Entregar para cada criança a folha sulfite que tem a metade do rosto da criança que é sua dupla para que ela possa completar a outra metade desenhando. Oriente as crianças a se sentarem uma em frente a outra. Se possível disponibilize para a criança diferentes tipo de lápis e giz.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima